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CONVENCIONAIS

Cada doença da coluna apresenta uma série de tratamentos possíveis como fisioterapia,  medidas de reabilitação, escola de coluna, medicações, exercícios para a coluna, e eventualmente alguns casos podem apresentar indicação de tratamento cirúrgico. A utilização de uma técnica realizada em determinado doente com uma doença pode não ser a mais indicada em outro paciente, mesmo que eles apresentem diagnósticos parecidos. Cada paciente apresenta a sua particularidade, com indicação ou contraindicação a determinado procedimento, sendo essa análise determinada pelo médico de acompanhamento do paciente através de uma análise completa e detalhada.

 

As técnicas convencionais apresentam acessos (cortes) na pele, seguidos de separação da musculatura e afastamento das estruturas internas em risco para conseguir a visualização da coluna a ser operada. Esse procedimento leva consigo a lesão de algumas dessas estruturas, principalmente os músculos, e assim apresentam um sangramento maior, e podem necessitar um período maior de recuperação pós cirúrgica. A cauterização da musculatura tem a finalidade de reduzir o sangramento mas pode causar dor e desconforto, bem como o uso dos afastadores retráteis podem aumentar a necrose muscular e a dor no pós operatório.

 

Após conseguir a exposição da coluna, os passos cirúrgicos são seguidos dependendo da finalidade da cirurgia. Pode-se realizar, através dessas técnicas, a fixação da coluna com materiais específicos (parafusos, barras, ganchos metálicos, fios metálicos) para reduzir a instabilidade, bloquear os movimentos da região operada e assim atingir o resultado desejado (artrodese da coluna ou apenas a estabilização temporária da mesma). Outras opções de procedimentos realizados são a remoção de hérnias de disco, a descompressão do canal vertebral, a colocação de dispositivos intersomáticos (materiais que substituem o disco da coluna), correções das deformidades e o tratamento de tumores.

 

Independente da técnica que o cirurgião e pacientes optarem, o tratamento não acaba ao final da cirurgia. Hoje sabe-se que é necessário o engajamento do paciente (seguindo as orientações, conhecendo os processos cirúrgicos e informando periodicamente a equipe) para uma reabilitação pós cirúrgica plena, com as suas peculiaridades caso a caso.

R. Bruno Filgueira, 1519  |  Bigorrilho  |  Curitiba - Paraná  |  Tel: (41) 9.9194-7711

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